A chegada ao Sítio Conceição tem um percurso aproximado de 2 Km.
É formado por extensa vegetação e localizado na atual Praia da Conceição,
nas terras da Baia do Sol.
Essas terras foram requeridas por Leocádio José da Silva, que graças a sua grande devoção à Virgem Imaculada Conceição passou a chamar-se, posteriormente Sítio Conceição, anteriormente chamado Paraguai.
Um local isolado e cercado por extenso arvoredo, próximo a praia da Baia do Sol, mantido pelos herdeiros de Leocádio, há mais de 125 anos.
Uma festa religiosa em honra à Imaculada Conceição, que reúne a comunidade da Baía do Sol, visitantes e convidados.
Leocádio Silva, foi casado com Maria do Carmo Silva e tiveram sete filhos, os quais mantiveram a propriedade na família: Leocádio da Silva Júnior, Izabel da Silva, Florêncio José da Silva, Mariana Augusta da Silva, Rita do Espírito Santo Silva, Antônia Paes e Silva e Gabriel Arcanjo da Silva.
Após o percurso de ida e volta pelos caminhos arborizados do sítio
ocorre a benção da imagem e a distribuição de brinquedos
às crianças e enxovais as gestantes com mais de 03 meses.
Data: 08/12/2010
Imagens: JCSOliveiraUma festa religiosa em honra à Imaculada Conceição, que reúne a comunidade da Baía do Sol, visitantes e convidados.
Leocádio Silva, foi casado com Maria do Carmo Silva e tiveram sete filhos, os quais mantiveram a propriedade na família: Leocádio da Silva Júnior, Izabel da Silva, Florêncio José da Silva, Mariana Augusta da Silva, Rita do Espírito Santo Silva, Antônia Paes e Silva e Gabriel Arcanjo da Silva.
Após o percurso de ida e volta pelos caminhos arborizados do sítio
ocorre a benção da imagem e a distribuição de brinquedos
às crianças e enxovais as gestantes com mais de 03 meses.
Data: 08/12/2010
Chegada dos romeiros e devotos da Santa, ao Sítio Conceição,
em frente a ilha da Pombas, na Baia do Sol.
Ao chegar ao sítio encontramos uma extensa plantação de açaizeiros.
Ao término da plantação de açaizeiros encontramos uma gruta
contendo em seu interior uma pequena imagem da Imaculada Conceição.
A Casa Grande, erguida em 1.864
Anexa a ela, está a ca capela da Santa.
Num comodo da casa
próximo a uma área avarandada
foi erguida a Capela da Santa.
No seu interior encontramos um altar com diversas imagens
e o nincho da Santa
que é retirada somente no dia da festividade
para as homenagens e retorno
após a peregrinação.
A licença foi concedida pelo Bispado de Belém
e a bênção foi dada pelo Padre Castilho, Vigário do Mosqueiro,
no dia 10 de janeiro de 1.855.
A Missa Centenário, foi celebrada por D Alberto Ramos
em 12.01.1985, em gratidão
ao fundador e sua família,
conforme placa afixada na parede do templo.
A Imagem em seu andor
Os preparativos para a Missa
Devotos cansados e exaustos com a longa caminhada
aguardam o padre para a realização da missa campal
A celebração da Missa
Um pouco da história do Sítio Conceição
No século XVIII, muitas pessoas requereram enormes áreas de terras em Mosqueiro, as léguas de "sesmarias" como era chamado o documento que doava as terras pertencentes à Província Imperial. Entre estes beneficiados estava o posseiro Padre Antônio Nunes da Silva a quem coube a doação das terras da Baía do Sol, em 06 de dezembro de 1746. Contando com a mão de obra de escravos africanos, seus herdeiros construíram sítios agrícolas como o Sítio Conceição, ainda preservado, e Sítio Santana cujas ruínas de sua casa grande encontra-se na propriedade do Hotel Paraíso. Na primeira metade do século XIX, o Pará vivenciou a revolta dos Cabanos, assim nomeada por fazer referência às habitações daqueles que formavam os maiores contingentes que integraram o movimento. Faziam parte do movimento camadas sociais desfavorecidas como caboclos, índios destribalizados e os negros libertos que moravam nas ilhas e regiões próximas a Belém, além de alguns fazendeiros e comerciantes inconformados com a política do presidente da província. No litoral de Mosqueiro, importante reduto Cabano, havia dois pontos artilhados; o da Vila, instalado nas barrancas da praia do Bispo, e o do Chapéu Virado, com artilharia montada nos penedos que ali existiam. Eram desses pontos que os Cabanos atingiam os navios que conduziam tropas, mantimentos, armas, munições e fardamento para o marechal Manuel Jorge Rodrigues na ilha de Tatuoca e para as tropas de Pernambuco que haviam aportado na ilha de Cotijuba. A resistência, instalada na ilha do Mosqueiro, enfrentou as forças legalistas, em 21 de janeiro de 1836, em plena praia do Chapéu Virado. Após horas de combate, vários mortos e feridos de ambos os lados e sem munição, os Cabanos saíram em retirada pelas matas e rios da região. Nas décadas seguintes à Cabanagem, Mosqueiro continuava com sítios agrícolas, concentrados em sua maioria no norte do Arquipélago, e um pequeno vilarejo ao sudoeste com suas casas localizadas, entre arvoredos, na beira da baía. Sua vinculação à Freguesia de Benfica na condição de Vila, fez com que este vilarejo viesse a dar origem ao bairro conhecido como Vila do Mosqueiro. Quando vice-presidente da Província do Pará, o Cônego Manoel José de Siqueira Mendes Sancionou a lei da Assembléia Provincial 563, de 10 de outubro de 1868, criando a Freguesia de Mosqueiro e extinguindo a de Joanes. Em seu artigo 1º lemos: "Fica criada na povoação de Mosqueiro uma freguesia sob a invocação de Nossa Senhora do Ó...". A igreja que havia na povoação e pertencia à Irmandade de Nossa Senhora do Ó foi indicada para matriz provisória e mandada avaliar para a devida indenização à irmandade, promovendo-se a sua conclusão pelo governo da Província, o mesmo ocorrendo com a obra do cemitério que ficava ao lado da capela e pertencia à mesma irmandade. D. Macedo era então o bispo do Pará e nessa qualidade designou em portaria de 02 de abril de 1869, para vigário da nova freguesia, o padre de cinqüenta e um anos, Manoel Antônio Rayol, que a aceitou e nela se radicou. O Século XIX chegava às suas últimas décadas, Mosqueiro deixaria de ser Freguesia e passaria para a condição de Vila de Belém em 06 d julho de 1895. A região começava a experimentar um novo ciclo econômico que traria grandes transformações. Para Mosqueiro estavam reservadas muitas surpresas.
Disponível em: http://www.istoeamazonia.com.br. Em 09/12/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário